Todos nós sabemos da proximidade política do governo brasileiro com o governo iraniano. Investimentos e comércio entre os países aproximaram os presidentes Lula e Ahmadinejad.
Além disso, a recente polêmica sobre o enriquecimento de urânio no Irã causaram um grande alvoroço entre as potências mundiais e os países membros da ONU. Brasil e Turquia intermediaram um possível acordo, onde o enriquecimento de urânio se daria na Turquia(aliado aos EUA) e não no Irã, e este urânio voltaria em forma de energia elétrica. Irã aceitou, mas os EUA não.
Em seguida, os americanos juntamente com os demais países membros da ONU aprovaram um conjunto de medidas que visam aplicar sanções econômicas ao Irã.
Apenas contextualizando você leitor, recentemente o candidato a Presidente da República José Serra, deu declarações criticando as relações diplomáticas que o Brasil vem estabelecendo com o Irã, pois trata-se de um governo extremamente autoritário, machista, e que apedreja mulheres em praça pública por terem cometido adultério.
Lá no Irã, fatos como esses são considerados uma ofensa a honra masculina, na qual predomina uma cultura extremamente machista e de dominação masculina sobre a mulher.
E agora, chega o momento do julgamento de uma mulher iraniana, onde a mesma teria praticado adultério ao ter relações sexuais com homens fora do casamento.
O Presidente Lula ofereceu asilo a esta mulher.
Podemos concluir este artigo de opinião da seguinte forma:
- Não há dúvidas que esta foi uma resposta imediata de Lula as críticas feitas pelo candidato Serra, concernente a diplomacia brasileira.
- Esta é uma mensagem do Governo Brasileiro a comunidade internacional. Ora, depois de todo o desgaste que o Brasil teve por ter comprado a briga do Irã, nada mais oportuno, que o Governo Iraniano reveja atitudes culturais como essa, pois, o Brasil quer o melhor para o povo iraniano, portanto, este tipo de prática, nós brasileiros condenamos.
- Não há dúvidas que o Presidente do Irã Ahmadinejad pensará uma alternativa, pois, correrá sérios riscos de se isolar ainda mais internacionalmente e perder o seu principal aliado no ocidente.
Saudações,
Prof. Pedro Siqueira.
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